INTRODUÇÃO
Prezado Entusiasta de Armaria:
Durante o governo Bolsonaro (2019-2022) assistimos a uma grande ressurgência no interesse pelas armas de fogo. Novos atiradores, colecionadores e caçadores, além de novos comerciantes, fabricantes e importadores pulularam pelo país.
Apesar disso, e talvez pela velocidade com que tudo ocorreu, notamos um completo desconhecimento dos fundamentos e da nomenclatura da armaria.
Vejam, por exemplo, o anúncio de uma loja de armas bem-sucedida: “… a pistola vem acompanhada de dois magazines com capacidade de 15 rounds …”
Bem, magazine significa revista, mas o que será rounds (redondos?)
Evidentemente o que o anunciante quis dizer é: … a pistola vem acompanhada de dois carregadores tipo caixa destacável (pente é o que se usa no cabelo) com capacidade para 15 cartuchos…
Entendemos que o ARMARIA pode dar uma pequena colaboração para clarear esta confusão divulgando alguns artigos que, não sendo um glossário indigesto, trazem para os leitores noções básicas do mundo das armas e da nomenclatura brasileira/portuguesa de armaria.
Os portugueses, até o século XIX, formaram grandes armeiros que nos legaram um vocabulário rico e preciso nesta área do conhecimento (tal como em náutica).
Dentro deste espírito, iniciaremos resgatando alguns artigos publicados no Jornal AMARIA nos anos 80.
Começaremos com a série sobre a ação das armas automáticas e semi-automáticas. Nestes artigos, além do funcionamento propriamente dito das ações, os leitores serão apresentados à nomenclatura brasileira tal como codificada pelo saudoso museólogo Walter Carvalho Merling Jr.
1) A Ação das Armas Automáticas e Semi-Automáticas
Capítulo 1 – Recuo Direto Simples
Capítulo 2 – Recuo Total Curto
Capítulo 3 – Recuo Direto Retardado
Capítulo 4 – Recuo indireto
Capítulo 5 – Recuo Total longo
Capítulo 6 – Ações Exóticas
Os capítulos foram editados em PDF para facilitar sua divulgação.
Façam bom uso.